quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Relaxando à espera de 2009
































Hoje ficamos o dia inteiro em duas praias do sul da ilha: campeche e joaquina. A primeira parada foi no campeche, onde estacionamos o TR4. Seguimos pela praia até a joaquina, numa caminhada puxada - pela areia fofa e molhada o esforço é bem maior -, em cerca de 40 minutos. O mar estava brabão, puxando pacas. Fixamos ponto perto dos hoteis da orla de joaquina e ficamos um tempo pegando as 'marolinhas'.

Voltamos novamente para a praia do campeche e fomos conferir o sanduba natural servido no pão integral e os sucos vendidos na escola de surf do campeche. Eu fui de salada com mussarela, Priscila de salada de atum e os meninos mataram o de salame. Todos regados com um delicioso molho especial da casa. Nos sucos, eu - que estou numa fase limão - fui de laranja, caju e limão; os meninos de limonada suíça e a Priscila foi de cacau com laranja.

Após o rango, fomos descansar na areia da praia do campeche; alugamos um guarda-sol e duas cadeiras e fomos nós relaxar um pouco e 'descansar' da lombeira. Enquanto os meninos se divertiam na água, aproveitei para tirar um cochilo...

Levantamos acampamento às quatro e meia da tarde, pois tínhamos planejado fazer compras para a nossa ceia de ano novo. Mas antes fomos até a pastelaria da praia para experimentar o quitute e ver se era melhor do que aquele que comemos em registro. Eu fui de palmito com queijo; Priscila de carne; Leo e Dudu de carne com queijo. A nossa bebida continou sendo o suco: pedi um de abacaxi, Dudu de acerola e Priscila e Leo de maracujá. Os pastéis estavam uma delícia! Muito melhores do que os de registro. Vai ver que os caras são paulistanos...

Passamos numa padaria maneira no campeche e compramos uns pães, batata frita, guloseimas e bebidas, e completamos a ceia com sorvete, biscoitos, ovos de codorna e sidra compradas no mercado de SA. Ah, a sidra é para oferecer aos orixás na praia! Eu vou de Xangô; Priscila e Iemanjá e os meninos, Ogum (Leo) e Xangô (Dudu).

Enquanto escrevia este post, a Ingrid nos proporcionou uma bela surpresa: uma cesta bacana de ano novo, com vinhos, belisquetes e otras cositas más.

Daqui a pouco, vamos preparar nossa ceia e depois descer até a praia de SA para brindar o ano novo.

FELIZ 2009!!!

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Desbravando o sul da Ilha!

Nessa terça-feira fomos visitar a parte sul da ilha. Nossa primeira atividade foi fazer a trilha de Naufragados. Localizada no sul da ilha, naufragados recebeu esse nome devido a alguns naufrágios ocorridos no século 18, dois deles em 1753 com duas embarcações portuguesas vindas dos Açores.

Pegamos o Tr4 e partimos em direção a caieira da barra sul, bairro localizado bem na ponta sul da ilha. O ponto de partida da trilha está muito diferente desde quando estive por lá pela última vez, em 1999. O local agora tem pelo menos 3 estacionamentos - pagos! -, banheiros e um ponto de venda de bebidas.

Estacionamos o carro e fomos nós! A trilha é muito tranquila: cerca de 50 minutos pelo meio de área de mata atlântica, com dois riachos cortando a paisagem. Com 10 minutos de trilha paramos para filmar e tirar umas fotos, quando fomos atacados por mosquitos. Rapidamente a Priscila sacou o "off" da bolsa e começamos ali mesmo a passar no corpo para espantar a mosquitada!

Chegamos em naufragados e ficamos ali admirando um pouco a paisagem da praia - que ainda conserva um farol at almente desativado -, mas logo nos deu vontade de beliscar algo. Escolhemos um dos dois bares próximos de onde estávamos e pedimos uma porção de batata frita. O dono do local - apelidado pelo Dudu de "seu naufrágo"! - era um cara meio esquisitão! baixinho, bigodudo e atarracado, o cara falava alto - quase dando esporro nos clientes - é mole? - e vivia tirando os pedidos numa espécie de caderninho de anotações.

pedimos a batata e quatro refri, e na hora de pagar a conta, o seu naufrágo ainda teve a cara de pau de cobrar 10% de "serviço".

Saímos de Naufragados e fomos comer algo em pântano do sul, também localizado no sul da ilha. Escolhemos um "quilo" localizado na areia da praia - aliás, pântano do sul é uma das poucas praias de floripa que carros estacionam na areia. Essa atitude causa um impacto ambiental muito grande no meio local e deveria ser proibida; não concordamos com essa postura e estacionamos o TR4 num local apropriado: um estacionamento.

Após o almoço - onde antes a dona do restaurante queria que eu experimentasse o tal do berbigão, uma espécie de marisco, mas eu prontamente recusei -, passamos rapidamente num restaurante em morro das pedras para tomar o sorvete imperial - uma delícia o 'corneto' de chocolate! - e seguimos para a lagoa do peri. É, com certeza, um dos lugares mais bonitos e místicos da ilha: uma lagoa de águas doces e tranquilas, que visitei pela primeira vez em 2000 - estive com a Priscila lá em 2003 -, cercadas por montanhas verdes e habitadas por pequenos peixes, mergulhões e passarinhos e cercada de vegetação aquática. Ficamos um tempo ali admirando a beleza e calma do lugar, tirando fotos, filmando e rindo das graças do Dudu. Mas quando saímos da água, fomos atacados novamente por mosquitos, um detalhe muito pequeno que jamais tiraria a satisfação e o nosso entusiasmo de estar ali admirando aquele belo e mágico lugar...

Da lagoa do peri, partimos para a praia do campeche. Foi no campeche que eu fiquei hospedado na primeira vez que estive em floripa, em 1992. Fomos até a praia, pela rua que ficava o albergue da juventude - uma escola pública que nas férias de começo de ano se transformava em albergue da juventude - e ficamos lá na praia admirando aquele visual que é o campeche: a praia, o mar, a ilha do campeche... Aquele final de tarde me trouxe boas recordações de 1992, quando fizemos um luau na praia e fomos até a ilha do campeche. A Priscila quer conhecer a ilha nessa quarta-feira, 31 de dezembro. Estamos combinando de acordar cedo amanhã e partir para a praia do campeche e ver se conseguimos visitar a ilha. Será um ótimo passeio e uma excelente despedida de 2008!

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Um dia de praia!






Nosso primeiro dia de praia em floripa não poderia ter sido melhor! Após um café da manhã bacana servido pela Ingrid, a dona da pousada quinta da bela vista, partimos para explorar o litoral norte de floripa, uma vez que o dia estava muito lindo nessa segunda-feira, 29/12. Um sol radiante e um céu azul sem nuvens nos deixou ainda mais animados para "botar o pé" em floripa.

A primeira parada foi a praia dos ingleses. Após meia hora de caminhada na areia da praia, chegamos às dunas. Botei uma pilha no Leo e no Dudu para ver se conseguíamos subir a duna correndo. E não é que os brothers demonstraram valentia? Subimos correndo três vezes. Na quarta, só deu para subir no pique até a metade do caminho... deu para cansar!


Nas dunas, o barato é descer de 'esquibunda', um "esporte" no qual o "atleta" desce a duna sentado numa prancha ou até mesmo em pé! Leo e Dudu se esbaldaram com as pranchas, descendo rapidamente a duna. Mas o mico da manhã foi do Dudu, que 'capotou' numa das descidas da duna... A pechincha do dia foi a compra de 3 chapéus do tipo 'indiana jones' por 50 pratas; conseguimos um desconto de 10 reais com o vendedor, que parece ter saído muito feliz, uma vez ele até se benzeu com a nota de 50 reais que demos para ele; acho que ele deve ter começado muito bem a segunda-feira, vendendo logo de cara 3 chapéus. Aleluia!!!


Depois de tomar um banho na praia dos ingleses - a água estava uma delícia! -, decidimos comer algo; mas a opção de almoçar estava fora de cogitação, principalmente por causa da experiência de ontem, quando nos entupimos de arroz, feijão, batata frita, salada, aipim frito e - Priscila, Leo e Dudu - carne e peixe. Resolvemos comer um sanduba no open beach, um barzinho maneiro à beira da praia. Tirando a espera de quase meia hora do sanduba da Priscila (salada de atum, que eles foram ainda pescar...), o rango estava muito bom: eu fui de vegetariano (pão médio, queijo, salada verde e tomate seco) e Leo e Dudu de hamburguer gigante (um baita pão redondo recheado com carne de hambuguer parruda, tomate, queijo e alface).

Após essa refeição leve, partimos para outra praia do litoral norte: canasvieiras, conhecida como ponto dos argentinos. Chegamos lá com o tempo fechando. Cinco minutos após sentarmos na areia da praia, a chuva começou, mas foi só uns pinguinhos. O tempo fechou mesmo uns 20 minutos depois, quando a chuva caiu forte e nos expulsou de canasvieiras.








Saímos voado, sob uma chuva braba, para a nossa terceira e última parada pelo litoral norte: jurerê internacional. O bairro é um dos mais nobres da cidade, com mansões no estilo clássico dominando a paisagem. Ficamos um tempo na praia e ainda deu tempo de beber algo: eu e Dudu fomos de suco (eu de limão com ameixa - que mistura! -, Dudu de laranja com limão) e Priscila saboreou uma dose de piña colada, um tradicional drink mexicano feito com vodka, leite de côco e abacaxi.


À noite resolvemos ficar por Santo Antonio mesmo, pois não estávamos a fim de passar novamente pela experiência do engarrafamento da lagoa da conceição. Perguntamos à Fernanda - a filha da Ingrid, dona da pousada - quais eram as opções de lanche aqui por perto. Ela nos indicou duas: um que eu não lembro o nome, localizado em sambaqui - um bairro vizinho a santo antonio -, outro localizado na orla de SA (santo antonio, a partir de agora): o búfalo.


Pegamos o TR4 e fomos seguindo a orla de SA até... passarmos do búfalo! Fomos parar em sambaqui, mas foi legal, pois pudemos conhecer melhor o local da ilha onde estamos. Eu, que venho a Floripa desde 1992 (caraca!), não conhecia esta região da ilha, vi que estava perdendo um dos locais mais bucólicos da cidade; é um local bem raiz, com casas simples, poucos restaurantes, ruas de chão de terra e uma simplicidade que te faz relaxar...

Bem, fizemos o retorno e conseguimos achar o búfalo. Ao entrarmos no estabelecimento, um senhor calvo, com olhos claros, forte, alto e traços faciais marcantes nos atendeu com um sotaque bastante carregado: "os pães de sanduítxi já acabarrram, mais nós temos essa pãezinha de ttrrrigu que é muito saborrrosa!" Esse é Ralf, o alemão dono do búfalo e, parece, é o cara que faz as massas do local. Negociamos com ele a entrega de quatro sandubas e de um panetone "envelhecida", segundo ele nos contou, o que nos deixou com um misto de espanto, desconfiança e curiosidade sobre qual seria o sabor de uma massa "envelhecida"...


Passamos rapidinho no mercado de SA para comprar umas guloseimas (fritas, sorvete, bis, requeijão e biscoitos salgados). Vinte minutos depois, o entregador do búfalo chegou na pousada. Era o "ralf júnior", o filho do Ralf. Cheios de fome, devoramos rapidamente os sandubas - muito gostosos, por sinal - e partimos para encarar o tal "panetone envelhecida". Mas não é que estava uma delícia? Eu, que não gosto da massa de panetone (prefiro a massa de chocotone, mais molhadinha), me surpreendi com o sabor e com a textura da massa. Realmente, "muito saborrrroso!"

Bem, são 8h dessa manhã de terça-feira, 30 de dezembro de 2008. Já toquei a corneta do alvorecer para os 3 dorminhocos e vamos agora nos arrumar para tomar café e partir para uma das aventuras que mais gosto de fazer aqui em floripa: a trilha de naufragados. Localizado no sul da ilha, naufragados é o nome de uma praia, que tem construído um farol desativado. Ela começa em pântano do sul, um bairro afastado do sul da ilha. Não sei como estão as coisas por lá, pois não faço a trilha desde 2000. Espero que esteja tudo ok por lá.

Onde é a Lagoa da Conceição?




Nossa primeira noite em floripa foi um pouco atrapalhada! Ontem, 28/12/, saímos da pousada em direção à lagoa da conceição para comer um sanduba num dos bares do centrinho. Só que esquecemos o mapa da ilha na pousada...

Ficamos pelos menos um hora e meia cruzando as vias de floripa até achar a direção correta para o centrinho. E pelo menos uns dois engarrafamentos básicos para batizar a nossa primeira noite na ilha da magia.

Chegamos no centrinho e rapidinho conseguimos uma vaga para estacionar o TR4 ao lado do deck da marina (?). O centrinho é um dos locais mais movimentados de floripa à noite: são bares, restaurantes, boate, comércio, além de uma feira de artesanatos.

Escolhemos o DNA Natural, uma casa de sucos e lanches, digamos, mais diferente dos outros. Os sucos são uma boa pedida: eu escolhi 'xô stress', limão, laranja e guarná; Edu escolheu o 'digestivo', abacaxi, laranja e maracujá; Leo foi de 'limonada suíça' turbinada com água gasosa e leite condensado; já a Priscila foi mais comedida, esolheu um suco de coco. Deu meia-noite e resolvemos ir embora para descansar e acordar bem cedo para curtir as praias de floripa. Mas ainda deu tempo de testar o sistema nightshot da câmera no chalé da pousada...

domingo, 28 de dezembro de 2008

instalados no lito hotel, centro de registro, sp, sábado, 27 dezembro 2008

nossa primeira foto da viagem: no lito hotel, em registro, sp, a parada dormitório em direção a floripa. 

os brothers leo & dudu "tudojunto" no lito hotel

enquanto decidíamos o que fazer a noite em registro, os brothers leo & dudu "tudojunto" posam para inaugurar o blog: "quantas horas até floripa, mãe?"

Chegamos em Floripa!







após quinze horas na estrada chegamos finalmente em Florianópolis. A viagem começou ontem, sábado, 27/12/2008, às 6h40, quando saímos de laranjeiras. Uma baita chuva nos acompanhou a viagem inteira. A estrada estava boa, sem problemas. Fizemos uma parada de meia hora para tomar café no Graal de Itatiaia, por volta de 9h30.

Chegamos em Registro (SP) por volta de 15h e fomos direto para o hotel Lito, localizado no centro da cidade. Registro é uma cidade tranquila, achamos tranquila até demais, pois não tem muitas opções de lazer.

Depois que nos instalamos no hotel, fomos dar uma volta no centro da cidade, e aproveitamos para experimentar o quitute mais tradicional de Registro: o pastel! Existem muitas pastelarias na cidade, a maioria delas pertencente a japoneses ou descendentes dos imigrantes que chegaram ao Brasil em 1908 para trabalhar nas lavouras de café do estado de São Paulo. Lá pelas 18h30, fomos comer algo no restaurante mais conhecido da cidade: o metrópolis. Estávamos todos cansados na viagem de nove horas do Rio até Registro que decidimos dormir cedo, pois teríamos que pegar a estrada novamente para encarar mais seis horas até Floripa.

Saímos de Registro às 7h25 de hoje e voltamos para a BR 116, sentido Sul. A estrada está muito boa. A conservação é feita por uma empresa privada que explora os pedgágios ao longo da via. Aliás, estamos fazendo um test drive com um aparelho que foi instalado no TR4 lá no Rio. Com ele, podemos passar direto por todos os pedágios. Mas os valores de todos os pedágios virão na fatura do cartão de crédito...

Chegamos em Floripa por volta de 13h e tomamos a pista da Beira Mar sentido Norte da Ilha. Estamos na pousada Quinta da Bela Vista, localizada no bairro de Santo Antonio de Lisboa, que fica na baía norte. É um local onde fica uma colônia de imigrantes e filhos de açorianos, ilhas localizadas no oceano atlântico colonizadas por portugueses. É um local tranquilo de Floripa, sem a agitação de Canasvieiras, Ingleses, Jurerê Internacional, Joaquina...

Bem, neste momento, os meninos estão fazendo o 'reconhecimento' da área de pousada, a Priscila está cohilando e eu estou escrevendo este post inicial do blog. À noite vamos ao centrinho, na lagoa da conceição.